O uso de arma contra uma pessoa é medida de extrema gravidade. Diariamente, os agentes de segurança assumem essa responsabilidade, uma vez que detêm entre suas tarefas o policiamento ostensivo. A atividade é arriscada para esses profissionais, ninguém afirma o contrário. Apesar disso, o disparo contra um civil não está autorizado de forma irrestrita. Esse poder de atirar se afirma como uma violação de direitos humanos quando se resume às fórmulas “atirar para matar” ou “atirar primeiro e perguntar depois”.
Foto: Edinalva Santos, mãe de Mario Rebello Filho, perdeu o filho assassinado em maio de 2006. CLAYTON DE SOUZA/ESTADÃO